terça-feira, 16 de outubro de 2012

Caderno em branco



Sonhos se sucedem em nossas noites dormidas, alguns nos trazem mensagens veladas, ali, prontas a serem desvendadas.

Sonhei com um caderno ao qual muitas folhas escritas foram retiradas, sobrando apenas as folhas em branco.

Assim que o tomei nas mãos, comecei a escrever-lhe, ali, onde linhas em branco a poucos segundos cintilavam a chamar um punhado de tinta de caneta. Não me lembro exatamente do texto, mas tento agora restaurar-lhe a essência...

"As páginas em branco desse caderno, onde muitas folhas sobraram; outras tantas folhas escritas, já velhas, dele foram tiradas, postas de lado. As velhas folhas de um caderno velho..."

O caderno novo, com essas folhas em branco me foi entregue por alguém que não me lembro agora; as suas palavras; ainda escuto:

-Vai, pega e começa daí uma história!

E foi então que comecei a encher-lhe as linhas tão ávidas de tinta de caneta e assim acordei para um novo dia em minha vida...

Dulceny z

16/10/2012    10:00 h

sexta-feira, 31 de agosto de 2012

Sonho 14 ou 15 de setembro de 98

Estava eu num edifício muito grande que parecia ser uma escola. 
Corredores largos, grandes escadarias. 
Eu não me recordo de como lá cheguei, mas procurava algo ou alguém que me fosse familiar, talvez a sala onde devesse adentrar, quando ouvi através d'uma porta uma voz que me pareceu ser de minha irmã.
Parei à porta e fiquei a escutar o que ela falava. 
Parecia uma aula e ouvi algumas palavras intercaladas como fossem títulos dos assuntos ali explanados: resgates, penas, expiações e outras que fogem agora. De repente abri a porta e a moça (que não se parecia com minha irmã, mas tinha a voz igual) veio em minha direção e nervosamente olhou para alguém a seu lado e perguntou ao me apontar:
- O que fizeram com minha irmã?
Ao que eu a confortei com minhas mãos e respondi que se acalmasse pois nada de ruim estava se passando com a irmã dela, que depois tudo voltaria ao normal. Estranhamente eu falava como se não me referisse à minha pessoa, mas outra, só que não sei bem quem.
Entrei na sala, peguei umas pastas onde estavam folhas que se tratavam do assunto ali debatido; caminhei por entre as carteiras até o fundo da sala e me pus a falar:
- Resgates, penas, expiações, etc..
Cruzei as pastas em meu peito e pausadamente disse:
- O mais importante é o amor!
Fiz silêncio, caminhei de volta para a frente da sala, notando que deslizava ao invés de dar passos.
Quando olhei para a classe novamente, muitos já não estavam ali, restou apenas um grupo de mulheres sentadas em círculo e uma ou outra pessoa em pé pela sala; as mulheres do círculo conversavam sem se darem conta da minha presença.
De maneira oposta ao habitual, calmamente eu fui falando:
- E vocês estão demonstrando com essa atitude o amor que ainda não tem no coração. 
Todas pararam ao mesmo tempo de conversar e me olharam, daí em diante, começamos a conversar sobre o amor, de onde ele vem e onde ele em nós floresce (dizia eu que ele nascia na profundidade do nosso espírito).
Discorríamos sobre o amor verdadeiro, tentando esclarecer o engano do apego às coisas materiais como objetos de realização.
Algumas mulheres se confundiam, não conseguindo explicar o que é o amor e colocavam num objeto o significado de algo tão sublime.
Um exemplo foi uma mulher me dizer:
- O amor! Ah, amor eu tenho pelo meu carro que é lindo!
Eu ouvia com muita atenção para depois tentar colocar meu ponto de vista a respeito e assim tudo se embaralhou, esvaneceu, até que fiquei em silêncio; desperta em minha cama.



Dulceny z

domingo, 20 de maio de 2012

Dusinita transparente... Dusinita vermelha...



Mineral gerador de energia em todas as suas manifestações: luz, calor e força. Aparentemente se parece com o cristal, mas seu tamanho surpreende; levando em conta a sua natureza mineral, tem dimensões elevadas, pode-se dizer que é um "macro-mineral".


Existe em grande quantidade e em duas colorações distintas:

Um é transparente, ou seja, incolor, muito poderoso, mas de energia muito sutil, quase imperceptível aos nossos sentidos; é mais utilizado para a geração de luz, o outro é de tonalidade avermelhada, como brasa incandescente, mais concentrado e de maior poder impulsionador na geração de energia de força e de calor.

É dotado de enorme capacidade iniciatória na movimentação maciça de grandes massas inativas.Porém, é desprezado pelo "grosso" da humanidade por não lhe conhecer a sua imensa e valiosa utilidade. Encontra-se até empilhado em calçadas e ruas, como lixo à espera de incineração. Aquele que o conhece, armazena infinitas quantidades para abastecer-se durante a sua longa viagem de volta ao seu planeta de origem.

Devemos aprender a não rejeitá-lo e não desperdiçá-lo para não ficarmos no meio da viagem, por extinguirem-se os estoques. Nunca é demais; corre-se o risco de quase sempre ser de menos.

A preguiça e as distrações nos fazem desviar da missão do armazenamento, como também nos deixam perder quantidades preciosas desse mineral e assim nos exaurimos ao recolher com as mãos e até com os pés os que encontramos no caminho, provavelmente perdidos por outros desatentos. E os que deixamos cair, ficam para trás, mas não conseguimos voltar, é um caminho onde só se anda para frente.

Quando obtivermos quantia considerada suficiente, quiçá, excedente, caso não consigamos carregá-la nas mãos, devemos adquirir recipientes necessários e próprios para transportá-la.

Caso vejamos alguém que não lhe conheça o teor tão valioso, contemo-lo de que se trata e o que faz, devemos explicar como funciona de maneira tal, que a informação se impregne no alguém a quem se conta... E, abdiquemos da autoria da descoberta, pois alguém já descobriu antes a mesma coisa.

Não somos autores originais de nada. Tudo o que é já foi e será sempre, apenas é nossa obrigação que o todo se melhore. Se a luz que lhes acende a casa é precária, por que só a nós é dada a luz mais forte, o melhor luzeiro?

Fiquemos felizes com a melhoria de todos! Finalmente embarquemos, abasteçamos a nave e partamos nesse lindo amanhecer.

Até breve a quem fica.
Nos encontraremos na eternidade.




Dulceny z 17/03/1998
“Texto baseado num sonho"







sábado, 19 de maio de 2012

Meu sonho entre 21 a 23 de março de 1998

Estava eu numa garagem d'uma casa desconhecida. 
O meu anel onde está escrito Jesus se quebrou em três partes. Isso me deixou entristecida pois eu dizia aos presentes que não era possível soldá-lo.
Eles me consolavam tentando fazer com que eu não desse importância a isso. Mas ao recolher os pedaços partidos do anel, na sua parte de trás, pude ver escrito com enorme clareza a palavra "Unidade".
Unidade, apesar dele estar partido em três partes desiguais. Duas menores e outra maior onde estava o nome de Jesus e a palavra Unidade.
Saindo da casa, caminhei pela rua até chegar num beco onde se entrava abrindo um portão. Era um lugar com fluídos ruins, escuro, sinistro, parecia um corredor lateral de alguma construção; havia ali pessoas com declaradas más intenções e instintos; me pus a falar com um homem simples. Eu tentava convencê-lo a sair dali, que ele parecia ser uma boa pessoa e que melhor seria evitar aquelas companhias.
Ele aceitou. Passamos pelo portão e voltamos à frente da casa onde eu estivera antes. 
Perguntei se ele não gostaria de ir para um lugar melhor onde pudesse se melhorar cada vez mais; ele respondeu que sim.
Nesse momento eu disse a ele que passasse os braços em minha volta, o que eu o fiz também. Pedi que segurasse firme e que não tivesse medo. Nesse instante, senti que subíamos vertiginosamente na vertical, pela sensação do vento fortíssimo que passava por e entre nós. À minha volta só podia perceber uma luminosidade branca, mas devido à altíssima velocidade não percebi forma alguma. Apenas o branco como facho veloz aos meus olhos. Algo assim como um imenso tubo de sucção; talvez...
Quando o vento parou, notei que estávamos no mesmo lugar, porém, a atmosfera parecia menos densa. Ou talvez nós...
No céu à nossa frente e à direita da casa surgiu um círculo muito brilhante, parecia-se com fogos de artifício estourando, mas brilhava centenas de vezes com mais intensidade.
Ao ver um feixe de luz tênue que se formou do círculo brilhante até o chão, eu disse ao homem:
-Vá, voe de encontro à luz. Ele me olhou com um pouco de receio, mas eu lhe respondi que não tivesse medo e se atirasse ao raio de luz. Ele o fez e foi como que atraído para um imã. A luz caminhou um pouco e vi que ele parecia pendurado no ar como se alguém o segurasse e o tentasse recolher para dentro de algo. De repente a luz parou, o vi subir e entrar no círculo, ao que ele se fechou e houve nova explosão de brilho intenso e em seguida desapareceu. Fiquei ali parada no meio da rua como se estivesse presa a algo onde não se tem noção do espaço e de tempo, apenas uma sensação de infinito...



Sonho - 22/10/2005

Ontem, 22 de outubro de dois mil e cinco, tive sono muito cedo. Deitei-me não eram nem vinte horas.
Devo ter sonhado várias coisas, mas o que me chamou muito a atenção, foi estar dentro de um carro junto ao meu pai; já falecido; numa área costeira, víamos o mar (era noite).
De repente, por entre alguns morros, vi um avião muito grande branco e azul como se estivesse aterrissando, só que na água. Em seguida, vi algo que se parecia com uma nave de forma retangular, subindo verticalmente do ponto próximo ao avião (emergiu da água) e voando para longe. Depois disso, perdi a consciência e quando voltei a mim como se estivesse acordando de um longo sono, vi novamente meu pai no banco do motorista e meu irmão ao lado dele. Eu estava no banco de trás.
Em seguida acordei em minha cama e assim permaneci longo tempo totalmente sem sono, até que voltei a dormir, já amanhecendo o dia.
O que me espantou, foi ao entrar agora à noite, durante o programa Fantástico no site da Rede Globo, ver a notícia do avião que caiu no Litoral da Nigéria ontem à noite. E mais ainda ao ver a foto do avião branco, com a parte traseira (a cauda) completamente azul, como eu vi no meu sonho.
Ainda me lembro do que disse ao meu pai naquele momento:
- Nossa! Mas esse avião é muito grande!


Dulceny z
23/10/2005

domingo, 13 de maio de 2012

VISÃO







VER ESSE DOCE SEMBLANTE,
MESMO QUANDO NÃO SE ESPERA... 
QUANDO O QUE SE QUER É SÓ UM SINAL...
UMA CERTEZA DE SE ESTAR CAMINHANDO
NA ESTRADA QUE LEVA À LUZ...
QUANDO O ESPÍRITO PROFUNDAMENTE CHORA,
CONFUSO, DIANTE DE TANTAS
SITUAÇÕES ADVERSAS.
DE TANTAS EXIGÊNCIAS EXTERNAS
E JULGAMENTOS DE OUTREM.
QUANDO NOS RECOLHEMOS
EM REVERENTE SILÊNCIO,
OLHAMOS AOS CÉUS E DIZEMOS:
-Ó PAI CELESTIAL,
AMO-TEDE TODO O MEU CORAÇÃO,
DE TODA A MINHA ALMA,
DE TODA A MINHA MENTE
E COM TODAS AS MINHAS FORÇAS.
EM TI TUDO ESPERO,
POR TI MORRO TODOS OS DIAS E RENASÇO
PARA QUE VIVAS EM MIM.
QUANDO, COMO INDEFESA CRIANÇA
EM TEUS BRAÇOS NOS ENTREGAMOS
E NOS DEIXAMOS LEVAR E EMBALAR...
E ASSIM, DO NADA, DA ESCURIDÃO
QUE ABARCA MEUS OLHOS FECHADOS,
UM INFINITAMENTE PEQUENO
PONTO BRILHANTE.
AUMENTA, AUMENTA E VEM...
EXPLODE DENTRO DE MIM,
COMO SE FORA EM MEUS OLHOS E VEJO...
SERES ALVOS DE ALVAS VESTES
CAMINHAM JUNTOS E BALANÇAM
RAMOS DE VERDES INTENSOS E CLAROS.
E CAMINHANDO
DIMINUEM, DIMINUEM E NOVAMENTE
UM ÍNFIMO PONTO BRILHANTE SÃO.
ESSE PONTO BRILHANTE...
AUMENTA, AUMENTA E VEM...
VELOZMENTE ESSE BRILHO QUE É LUZ,
BRANCA-LUZ,
DE MEU SER TOMA CONTA E VEJO...
DOCE FACE, TERNA, AMOROSA...
INFINITA PAZ SE ESPALHA
POR DENTRO E EM REDOR DE MIM,
COMO ESTIVESSE EU FLUTUANDO EM LAGO;
MAR; OCEANO DE LUZ E DE AMOR.
ME SINTO QUEIMAR, COMO SE EM MEIO
AO FOGO ESTIVESSE,
CALOR INTENSO, AGRADÁVEL,
UM QUEIMAR QUE ACRESCENTA E ACARICIA...
E ASSIM ABSTRAIR-ME À EXISTÊNCIA
DO TEMPO E DO ESPAÇO
A CONTEMPLAR A PLENITUDE DA ETERNIDADE.
INTEGRANDO-ME A ESSE UNIVERSO,
D'ONDE SOMOS TODOS NASCIDOS
DE UM MESMO PRINCÍPIO, ÚNICO, UNO.
DESSA DIVINA ESSÊNCIA.
COMPREENDO NA SUA MAIS AMPLA CONCEPÇÃO
O SIGNIFICADO DE SERMOS TODOS IRMÃOS.
E QUANDO SINTO
O MAIS INFINITO AMOR PENETRAR
EM MEU SER, FLUIR E IRRADIAR
EM VIBRAÇÕES FULGURANTES...
ESSA DOCE FACE,
TERNA E AMOROSA SE DESPEDE,
COMO QUE A ESPERAR
UM ENCONTRO FUTURO.
ENVOLTA NESSE BRILHO-LUZ,
VELOZMENTE FAZ SEU CAMINHO DE VOLTA...
E O PONTO BRILHANTE,
INFINITAMENTE PEQUENO,
DIMINUE, DIMINUE E SOME...
AGORA É O NADA,
A ESCURIDÃO
QUE ABARCA MEUS OLHOS FECHADOS.
POR UM TEMPO NÃO DURMO,
TENTANDO ENTENDER...
POR FIM, ADORMEÇO,
ENLEVADA DE UM SUAVE
SENTIMENTO DE PAZ. ...
CREIA... SINTA... SAIBA... "
CRISTO É REAL".
***Dulceny z
3/10/98
(DA VISÃO VIVENCIADA EM 16/07/95)

SONHO (1996 OU 1997)


Onze anos...
Talvez não me compreendam, mas senti a necessidade de expurgar lembranças que me marcaram muito - quem sabe pudéssemos vibrar em uníssono mais vezes para o bem comum da humanidade.
Terei feito eu o suficiente?

Do sonho: 

Já há algum tempo tive um sonho em que me encontrava na recepção de algo que parecia um estabelecimento público; um centro de estudos religiosos, filosóficos talvez; pois ao me debruçar sobre o balcão onde uma senhora de meia idade ( a única que lá estava a trabalhar, mesmo tendo o lugar muitas mesas), cabelos meio curtos num tom que me pareceu caju (ela usava óculos), meus olhos se ativeram a um livro de capa marrom; desses de capa dura, bem antigo; que se encontrava numa bancada logo abaixo do balcão e onde se lia o título em letras garrafais escritas com tinta dourada:

“CRISTO É REAL”

Fiquei algum tempo olhando para ele e a imagem que eu via me parecia tão real como se aquele lugar existisse verdadeiramente, tal a noção espacial e a sensação táctil e física que eu tinha de meu próprio corpo e dos objetos que eu tocava; principalmente aquele livro; como que me convidando a lê-lo. Não o fiz, pois a senhora que ali estava, fazia o trabalho dela com tamanha concentração que não tive coragem de interrompê-la, também não peguei o livro, pois não era meu.

Apareceu uma garota, parecia uma jovem adolescente, mulata clara, de cabelos bem curtos. Ela usava um vestido estampado, mas de cores discretas. Em momento algum disse qualquer palavra. Ela me olhou fixo nos olhos e entendi o que queria dizer. Caminhei com ela até uma janela que dava para a rua e começamos a apreciar a paisagem lá fora.

Lembro-me que dali eu via as torres do que me pareceu uma construção oriental (Médio Oriente), com altas torres; parecia uma dessas igrejas ou templos.

Ao lado direito desse templo havia uma construção que certamente era um pequeno shopping center.

De repente, comecei a ouvir um estrondo tamanho que vinha das profundezas da terra. As torres do templo começaram a balançar e acabaram por desmoronar, desmancharam-se aos meus olhos e o interessante é que entre os blocos de que elas eram feitas, parecia não haver argamassa alguma os ligando, como se elas houvessem sido apenas empilhadas, sendo assim, uma construção muito frágil.

Assim que ruiu o templo, o shopping começou a desmoronar também. Pessoas corriam apavoradas, havia muitos gritos, choros e muito barulho.

Meio que sem entender o acontecido, a jovem e eu nos olhamos e eu lhe falei ao compreender que se tratava de um grande terremoto (parecia):

-Se a igreja caiu, o shopping caiu, a nossa “casa” também vai cair.

Instantaneamente o chão nos faltou e nós duas caímos junto com os pedaços da construção. Surpreendentemente, nenhuma de nós duas sofreu sequer um arranhão.

Falei a ela para irmos olhar os estragos nas outras edificações para ver se poderíamos ajudar as vítimas. Saímos andando pelos escombros e nos encaminhamos pelas ruas até o shopping.

Havia muita destruição. Muitas pessoas gemiam por entre os blocos e lajes de concreto caídos, outras estavam lá a socorrer os feridos, assim como nós duas também nos dispusemos a fazer.

E foi assim, nesse verificar dos fatos que fui perdendo a consciência do que estava acontecendo até que acordei em minha cama no meio da noite...

Que estranhos sentidos nos falam quando nos abandonamos ao silêncio do nosso sono e sonhamos...

Dulceny (1999)


Em nove de setembro de dois mil e um, ao ler esse texto para minha prima Antonieta, um nó em minha garganta me impedia a leitura. Ela me pediu que respirasse fundo e fosse até o fim. Comentei que já por muitas vezes lera o mesmo texto, mas que nunca aquela cena havia me tocado tão profundamente. Chorei o resto daquele domingo sem entender o motivo. Em onze de setembro acordei com o telefone tocando – minha mãe avisando da morte do então prefeito Toninho na noite anterior, nem meia hora depois ela ligou novamente pedindo que ligássemos a TV. Aquelas cenas me pareciam familiares, vi tudo como se já as tivesse visto. Mas do texto eu só me lembrei dias depois...

Considerações iniciais

Aqui pretendo um espaço onde sem regra ou propósito definido irei "guardando" relatos de sonhos vivenciados em minhas noites ao longo dos anos.
Alguns, após algum tempo se fizeram claros por situações ou fatos que se concretizaram ou que já teriam acontecido concomitantemente ao meu sonho e tomei ciência depois.
Enfim, apenas relatar esse Universo infindo em que vivemos enquanto nossos corpos repousam nas noites escuras, ora enluaradas, mas que nos intrigam por seus significados ou sem nenhum significado aparente, mas que nos enriquecem incontestavelmente.