sábado, 19 de maio de 2012

Meu sonho entre 21 a 23 de março de 1998

Estava eu numa garagem d'uma casa desconhecida. 
O meu anel onde está escrito Jesus se quebrou em três partes. Isso me deixou entristecida pois eu dizia aos presentes que não era possível soldá-lo.
Eles me consolavam tentando fazer com que eu não desse importância a isso. Mas ao recolher os pedaços partidos do anel, na sua parte de trás, pude ver escrito com enorme clareza a palavra "Unidade".
Unidade, apesar dele estar partido em três partes desiguais. Duas menores e outra maior onde estava o nome de Jesus e a palavra Unidade.
Saindo da casa, caminhei pela rua até chegar num beco onde se entrava abrindo um portão. Era um lugar com fluídos ruins, escuro, sinistro, parecia um corredor lateral de alguma construção; havia ali pessoas com declaradas más intenções e instintos; me pus a falar com um homem simples. Eu tentava convencê-lo a sair dali, que ele parecia ser uma boa pessoa e que melhor seria evitar aquelas companhias.
Ele aceitou. Passamos pelo portão e voltamos à frente da casa onde eu estivera antes. 
Perguntei se ele não gostaria de ir para um lugar melhor onde pudesse se melhorar cada vez mais; ele respondeu que sim.
Nesse momento eu disse a ele que passasse os braços em minha volta, o que eu o fiz também. Pedi que segurasse firme e que não tivesse medo. Nesse instante, senti que subíamos vertiginosamente na vertical, pela sensação do vento fortíssimo que passava por e entre nós. À minha volta só podia perceber uma luminosidade branca, mas devido à altíssima velocidade não percebi forma alguma. Apenas o branco como facho veloz aos meus olhos. Algo assim como um imenso tubo de sucção; talvez...
Quando o vento parou, notei que estávamos no mesmo lugar, porém, a atmosfera parecia menos densa. Ou talvez nós...
No céu à nossa frente e à direita da casa surgiu um círculo muito brilhante, parecia-se com fogos de artifício estourando, mas brilhava centenas de vezes com mais intensidade.
Ao ver um feixe de luz tênue que se formou do círculo brilhante até o chão, eu disse ao homem:
-Vá, voe de encontro à luz. Ele me olhou com um pouco de receio, mas eu lhe respondi que não tivesse medo e se atirasse ao raio de luz. Ele o fez e foi como que atraído para um imã. A luz caminhou um pouco e vi que ele parecia pendurado no ar como se alguém o segurasse e o tentasse recolher para dentro de algo. De repente a luz parou, o vi subir e entrar no círculo, ao que ele se fechou e houve nova explosão de brilho intenso e em seguida desapareceu. Fiquei ali parada no meio da rua como se estivesse presa a algo onde não se tem noção do espaço e de tempo, apenas uma sensação de infinito...



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